Goooood Morning Vietnam!!! (Parte 2)

NHA TRANG

Chegamos a Nha Trang de madrugada, sem qualquer reserva de hotel. Assim que saímos do autocarro somos recebidos por vietnamitas que madrugaram para nos “vender” umas noites nos hotéis para os quais trabalham. De Lonely Planet na mão procuramos a pé os hotéis recomendados, enquanto ao mesmo tempo negociamos os preços e condições dos quartos que os vietnamitas nos propõem. Somos convencidos por 3 dólares a cama. Nha Trang é um destino de praia, no entanto estas não nos convenceram (o mau tempo também não ajudou). Em dois dias visitámos a cidade, fomos à Long Son Pagoda onde vimos o Giant Seated Budha, e passeámos pelo paredão junto à praia.

DALAT

Destino de lua-de-mel dos Vietnamitas revelou-se uma agradável surpresa. Contrariamente à maioria das cidades do país, Dalat está construída sobre terreno montanhoso, o que lhe dá um toque especial. Passamos aqui três dias. Alugamos uma mota e conhecemos os arredores onde são cultivados as famosas flores e morangos desta cidade no centro do Vietname.

A caminho de Dalat

No Mercado de Dalat

Templo Budista

Aqui vamos nós!!!!

MUI NE

Á medida que nos aproximamos de Mui Ne deixamos para trás o frio que nos tem perseguido. Mui Ne, destino de eleição dos Kitesurfistas e dos turistas Russos. Chegámos no dia da passagem do ano do antigo calendário Russo (14 de Janeiro). A noite foi de festa. Ficámos por aqui dois dias. As praias são boas, mas bastante ventosas, daí serem favoráveis à pratica do Kitesurf. Curiosidade: Em conversa com um local ficámos a saber que o sonho de muitos Vietnamitas é ir viver para os E.U.A! Irónico não?!
Fizemo-nos à estrada para Ho Chi Minh, mais conhecida por Saigão.

HO CHI MINH

A humidade no ar, as ruas cheias, e as contantes ofertas de substâncias ilícitas são constantes de Saigão. Ao caminharmos nas ruas somos constantemente abordados : “ Hotel room ?? Tuk Tuk ?? Marijuana ???” .
Apesar de não ser a capital é a maior cidade do Vietname. A área central de Pham Ngu Lao, onde ficámos alojados é uma zona cheia de restaurantes, bares, lojas e Guest-houses, bastante movimentada dia e noite. Há muito que não víamos tantos ocidentais juntos!
Com milhões de motas nas estradas repetimos o truque do “slow crossing” para não sermos atropelados. Ficamos três dias e aproveitamos para lavar uma roupinha e enviar outra (a de Inverno) para Portugal. Enviámos 5 Kg de roupa que vai seguir por via marítima e há-de chegar num prazo de 2 a 4 meses, se tudo correr bem.
Percorremos a cidade, visitámos o mercado, reencontrámos alguns amigos de paragens prévias.
Visitámos o Delta do Mekong, o 12º maior rio do mundo. Apesar de não gostarmos de ceder a visitas organizadas, neste caso revelou-se a opção mais barata. Nesta viagem de um dia de barco pelo rio, alimentámos crocodilos e pendurámos uma piton à volta do pescoço. Sim uma cobra Piton! Soube-nos a pouco, queríamos mais um dia no Mekong! Fica para a próxima.

Sim, sou eu!

Visita obrigatória é o arrepiante “War Remnants Museum” onde podemos testemunhar as atrocidades cometidas durante a guerra com os E.U.A. Não somos ingénuos ao ponto de acreditar que não se cometam crimes e actos impensáveis durante a guerra, no entanto quando estes são cometidos voluntariamente contra civis, entre os quais mulheres e crianças não se fica indiferente. O uso do agente laranja, arma biológica, que afectou 4.8 milhões de pessoas ainda hoje é visível nas ruas de Saigão. Actualmente ainda nascem crianças com deficiências, muitas delas incompatíveis com a vida.

Nas ruas de Saigão

No dia seguinte a meio da tarde partimos para cruzar a fronteira do Camboja com destino à capital Phnom Phen.

Vemo-nos no Cambodja!:)